Oito empresas de capital privado estrangeiras adquiriram, na última sexta-feira, o direito real pleno sobre a propriedade, na Zona Económica Especial (ZEE).
Trata-se da organização Aroma Verde (fábrica de sumos), BD Soluprafia (fábrica de sacos de ráfia) Tai S.A (linhas de montagem de carros de marca Zenza), Sogepneus (centro comercial), Yoni Bem (fábrica de massa alimentar), Invesco (Industria alimentar).
Completam a lista a Gestaflora (fábrica de transformação de madeira para mobiliário de luxo) e Imex Trade (comércio geral) que têm agora aberto a facilidade de recorrem a financiamento bancário com custo reduzido, podendo apresentar as referidas propriedades como garantias.
Para atingirem esta fase, as referidas instituições, que antes funcionavam com contrato promessas, entre três a cinco anos, foram submetidas a prova documental, técnica e pagamento de quantia monetária, cujo total não foi revelado.
Em declarações à imprensa após a assinatura das escrituras, o administrador para área jurídica da Zona Económica, Amorbelo Sintongua, considerou de histórico, por se tratar das primeiras entidades a atingirem esta fase 10 anos após a criação da zona económica Luanda-Bengo.
Acrescentou, por outro lado, ser uma etapa que incentivará os empresários a aumentar o investimento e posto de emprego.
Operam na ZEE 272 empresas privadas entre nacionais e estrangeiras, 56 sob o contrato promessa e agora oito com escrituras públicas definitivas.