A polícia na capital da Bielorrússia, Minsk, utilizou gás lacrimogéneo, granadas atordoantes e disparou balas de borracha pela segunda noite consecutiva para reprimir os protestos após as disputadas eleições presidenciais de domingo.
De acordo com as autoridades, um manifestante morreu quando um explosivo lhe disparou nas mãos – a primeira fatalidade confirmada desde o início dos confrontos.
Uma testemunha disse à AFP que pelo menos uma jornalista ficou ferida na perna.
Milhares de pessoas contestam o resultado das eleições presidenciais que dizem ser uma fraude.
Os protestos surgiram porque o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, venceu as eleições presidenciais com 80,23% dos votos.
A principal rival do Presidente, Svetlana Tikhanovskaya, que se recusou a aceitar os resultados e garantiu que seria a verdadeira vencedora, refugiou-se na Lituânia, disse esta terça-feira à France Presse o Governo de Vilnius.
“Ela [Svetlana Tikhanovskaia] chegou à Lituânia e está em segurança”, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Vilnius, numa altura em que os protestos da oposição se intensificam na Bielorrússia.