“Todos os trabalhadores da linha da frente dia e noite, semana após semana, correram riscos por todos nós, a sua empatia, coragem e sentido do dever inspiram-nos”, disse esta quarta-feira, 16 de Setembro, Ursula von der Leyen num discurso sóbrio sobre o estado da União Europeia, marcado pelo tema da pandemia da Covid-19.
“Todos os trabalhadores da linha da frente dia e noite, semana após semana, correram riscos por todos nós. A sua empatia, coragem e sentido do dever inspiram-nos e gostaria de começar este discurso prestando-lhes uma homenagem”, disse a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen num discurso sóbrio sobre o estado da União Europeia, marcado pelo tema da pandemia da Covid-19.
A crise sanitária mostrou a humanidade e solidariedade das sociedades europeias e por isso a presidente da Comissão, começou com uma homenagem a todos os profissionais que estiveram e ainda estão na primeira linha do combate à pandemia.
Ursula von der Leyen disse que os cidadãos querem sair da situação de fragilidade que a pandemia e a incerteza provocam.
A presidente da Comissão defendeu que agora é o momento de a Europa liderar essa mudança para um mundo pós coronavírus.
Nesse sentido avançou com uma série de propostas e linhas de acção, para relançar a Europa e a economia nos próximos meses com prioridade no ambiente e no digital.
Von der Leyen defendeu igualmente um novo quadro legal europeu, para que todos os Estados-membros tenham um salário mínimo.
“Todos devem ter acesso a salários mínimos, quer através de acordos colectivos, quer através de rendimentos mínimos estabelecidos”, afirmou.
Sublinhou que chegou o momento de construir uma União da Saúde Europeia reforçada, que deverá passar pela criação de uma agência para investigação avançada no campo da biomedicina.
Também estabeleceu novas metas para a redução das emissões poluentes.
A nova meta comunitária para redução de emissões poluentes, passa a ser de 55% até 2030. E anunciou para breve um novo pacto migratório para a Europa assente numa “visão humanitária”.
Na frente da política externa, defendeu os valores da Europa, face aos que pretendem enfraquecê-los no mundo.