União Europeia põe a fatura das ligações por satélite na Ucrânia em cima da mesa. O assunto chegou esta semana ao conselho de ministros dos negócios Estrangeiros. Os 27 analisam se devem contribuir para financiar o acesso aos serviços vitais de internet da Starlink, uma das empresas de Elon Musk.
A notícia foi avançada ao POLITICO numa entrevista com o chefe da diplomacia da Lituânia. Gabrielius Landsbergis adiantou que o debate se encontra numa fase inical e surge na sequÊncia de várias insinuações do dono da tesla.
Musk terá afirmado que não poderia continuar indefinidamente a pagar para os ucranianos terem acesso aos serviços de Internet por satélite. Antes de voltar atrás ainda sugeriu que o governo dos Estados Unidos pagasse a conta.
Em resposta um pedido direto do governo de Kiev, Musk reorientou alguns satélites para a Ucrânia, logo após início da guerra, em fevereiro.
Nas palavras do ministro lituano dos Negócios Estrangeiros, o acesso da Ucrânia à Internet não deve ser deixado nas mãos de uma única pessoa “super-poderosa”. Bruxelas pondera que seja um consórcio internacional a contratar e pagar o serviço.