Os partidos nacionalistas europeus, de extrema-direita, uniram-se numa coligação para concorrerem às eleições europeias no dia 23 de maio. O objetivo desta Aliança Europeia para as Pessoas e para as Nações é aumentar a influência sobre as instituições europeias.
A apresentação da plataforma ocorreu, esta segunda-feira, em Milão e teve como anfitrião Matteo Salvini.
O líder da Liga, vice-primeiro-ministro e ministro do Interior de Itália sublinhou que “o maior risco em Itália e na Europa é o extremismo islâmico, o fanatismo islâmico e o terrorismo islâmico. Existem minorias de extremistas de extrema-direita e extrema-esquerda em Itália e na Europa, mas são mantidas sob controlo, são pequenas e limitadas.”
A nova plataforma ultranacionalista deverá envolver, pelo menos, 10 partidos europeus, onde se inclui a Alternativa para a Alemanha (AfD).
“Trabalhamos estritamente em paz. Somos profundamente democratas e todas as mudanças que pretendemos, queremos alcançá-las de uma forma pacífica e democrática. E sim, o que pretendemos é uma Europa resiliente”, assegurou o líder da AfD, Jör Meuthen.
A cerimónia desta segunda-feira, foi precedida de uma reunião, na sexta-feira, em Paris entre Matteo Salvini e Marine Le Pen, a líder do partido francês União Nacional.
De fora desta aliança deve ficar Viktor Orbán. O primeiro-ministro da Hungria não quer provocar o rompimento definitivo com o Partido Popular Europeu, ao qual pertence o Fidesz.