Uíge – Mais de sessenta líderes comunitários e produtores de café no Uíge estão a beneficiar hoje, nesta cidade, de uma formação sobre importância de mudas, com vista a melhorar e adquirem novos métodos de produção do café e outros produtos agrícolas.
O seminário de um dia está ser orientado pelos três prelectores locais e aborda aspectos relacionados com “escolha de plantas matrizes”, “preparação de sementes”, “cálculo de quantidades de sementes”, “viveiros e instalação de alfobres”, “tipos de viveiros e plantação”.
“Poda nos cafeeiros”, “importância de poda”, “consequências do livre crescimento cafeeiro”, “tipos de poda”, “época de poda”, “instrumentos utilizados”, “regulação da sombra”, “importância de sombreamento”, “vantagens do sombreamento”, entre outros, são também matérias abordadas na acção formativa.
Na cerimonia de abertura do seminário, o chefe do departamento da administração da direcção provincial agricultura no Uíge, Sunga Makonda Mbangui, disse ser necessário rever alguns aspectos sobre o cultivo desta cultura na região.
“Se revermos nas estatísticas antigas, a província do Uige tinha o maior volume de produção de café a nível do país. Esta produção decaiu consideravelmente por causa do conflito armado terminado em 2002, e com a paz há passos progressivos para a sua recuperação”, disse.
O responsável apelou igualmente aos participantes no sentido de melhor a produção de café para o desenvolvimento rápido da região.
Disse esperar que a acção formativa venha a servir de alavanca para a melhoria da produção de café.
Ao dissertar sobre o tema a muda, o prelector Eduardo Bunga disse que a produção de mudas tem grande importância, considerando ainda que quantidades que têm sido produzidas, garantem a expansão gradual de mais áreas para cultura do café que o país precisa de renovação, produção de plantas com alto potencial produtivo e por qualidade, plantas resistentes à seca e doenças e pragas.
Morais Moniz, do Inca, frisou que a poda é fundamental para uma produção racional do café e tem por objectivo a renovação da planta com vista a produção de ramos novos, nos quais deverá assentar a frutificação.
“A poda não para estragar, tem como objectivo na eliminação de hastes velhas e cansadas e estimula a emissão de novas hastes, renovando assim a superfície produtora uma vez que o cafeeiro produz no crescimento do período anterior (ramos do ano anterior), realçou. (portalangop.co.ao)