A UEFA revelou esta segunda-feira o Protocolo Regresso a Jogo das selecções nacionais de futebol, num documento que inclui a possibilidade de um jogo ficar decidido por sorteio, caso não se realize devido à pandemia da covid-19.
Mesmo com um calendário limitado até final do ano, a UEFA explicou que tentará sempre remarcar um jogo para nova data, caso não se realize por causa do novo coronavírus, mas se isso não for possível, a federação que tenha tido casos de jogadores infectados será dada como derrotada.
“A federação responsável pelo jogo não se realizar ou não ser cumprido na totalidade verá ser-lhe atribuída desistência. Isso não acontecerá caso a UEFA chegue à conclusão de que ambas ou nenhuma das equipas são responsáveis por o jogo não se realizar ou não se disputar na totalidade, o que significa que não pode ser declarada desistência. Se não for possível atribuir desistência, o desfecho do jogo será decidido por sorteio”, lê-se no site do organismo.
Mesmo que uma selecção tenha um ou mais casos positivos, o encontro que tem agendado será disputado na mesma se os jogadores forem colocados em quarentena obrigatória ou auto-isolamento.
“O jogo prosseguirá consoante o que está marcado, desde que essa equipa tenha pelo menos 13 jogadores disponíveis, incluindo no mínimo um guarda-redes, com testes negativos”, referiu a UEFA.
O Comité Executivo abriu também uma excepção na questão das equipas de arbitragem, com a possibilidade, caso haja um juiz com um teste positivo, da nomeação de substitutos que não pertençam ao quadro internacional da FIFA e que sejam da mesma nacionalidade de uma das selecções que irá competir.