Vinte duas pessoas morreram de tuberculose na província do Bengo, no primeiro semestre deste ano, mais 15 em relação ao período homólogo de 2018.
O tempo de duração do tratamento (seis meses) e o incumprimento da medicação por muitos dos pacientes estão na base do aumento do número de mortes, informou à Angop a supervisora provincial do Programa de Controlo de Tuberculose, Lucrécia Francisco Ribeiro.
Segundo a responsável, a província registou no I semestre deste ano 663 novos casos, de um total de 773, mais 110 em relação ao mesmo período de 2018.
Os novos casos foram registados nos municípios do Dande e do Pango Aluquém, tidos como os mais endémicos, seguidos de Nambuangongo e Ambriz.
Para minimizar esta situação, o Programa Nacional de Controlo de Tuberculose realizou recentemente, em Caxito, um curso sobre gestão da tuberculose em crianças.
A acção formativa teve a duração de três dias e foi dirigida a médicos e técnicos da rede materno-infantil que atendem crianças com tuberculose nos seis municípios que compõem a província.