Três mil cidadãos estrangeiros, maioritariamente da República Democrática do Congo (RDC), foram expulsos, nos últimos dois anos, por permaneça ilegal na província da Lunda Sul, através da fronteira de Txissanda (Lunda Norte).
Segundo apurou à Angop, durante o acto de apresentação do novo director provincial do Serviço de Migração e Estrangeiro (SME) na Lunda Sul, Alberto Avelino, a maioria dos cidadãos expulsos entraram para o território angolano contando com o auxílio dos cidadãos nacionais.
Actualmente, segundo os dados do SME, 50 cidadãos estrangeiros da RDC encontram-se em conflito com a lei de reagrupamento familiar e asilo de refugiados e cerca de 30 cidadãos nacionais aguardam julgamento por auxílio à emigração ilegal.
Com base à estes dados, o novo director do SME na Lunda Sul, Alberto Avelino, disse que vai, na sua gestão, reforçar o diálogo com as comunidades e intensificar a parceria com as autoridades tradicionais, sobretudo nas zonas fronteiriças, com vista a desincentivar o auxílio à emigração e cultivar o espírito de denúncia.
O responsável disse que o reforço da fiscalização nas estradas nacionais (180 e 230), que ligam Saurimo/Luena (Moxico) e Saurimo/Malanje, estará igualmente entre as prioridades no seu mandato.
Por seu turno, o inspector-geral do SME, Manuel Evaristo, apelou aos efectivos da corporação no sentido de colaborarem com o novo director, visando o cumprimento das missões sob sua responsabilidade, que visa o combate cerrado à emigração ilegal.
Já o delegado do Interior na Lunda Sul, Aristófanes Dos Santos, apelou ao novo director a imprimir nova dinâmica na corporação, permitindo que a actuação dos efectivos contra os estrangeiros os incentive a cumprir com as normas de emigração.