A aposta na transformação do negócio digital gera receitas e eleva qualquer marca ou mesmo instituição pública ou privada, atendendo ao dinamismo que a tecnologia vai crescendo em Angola.
Segundo alguns participantes da Live que visou saudar os 25 anos da empresa Múltipla, Angola caminha de forma tímida com o negócio nas mais distintas plataformas e segmentos, mas já consegue gerar algum valor financeiro tal como a recuperação de marcas.
O director de Informação da Televisão Pública de Angola (TPA), Cabingano Manuel, diz que a sua instituição tem um projecto denominado TPA Memórias, que chegará a todas as plataformas digitais.
“Estamos a trabalhar no sentido de termos várias notícias em tempo real nas plataformas existentes”, reforçou.
Referiu que o êxito desta aposta passa pelas parceiras com alguns operadores de serviço da transformação digital.
Já o coach Marco Victor afirmou que as empresas ainda investem pouco na cultura corporativa, tornando-as, às vezes, vulneráveis.
“ A digitalização é algo que não temos que negar, porque é real e deve ser bem usada como forma de divulgação do nosso produto, além do mercado nacional, mas também além fronteiras” disse.
Garantiu que alguns passos foram dados, tendo realçado que, com a chegada da pandemia da Covid-19, muitas são as empresas e grupos que investiram algum tempo neste segmento e não pararam as suas actividades, apesar das limitações.
Para Karine Manita, antiga modelo, actriz e influenciadora digital, Angola já deu passos significativos do ponto de vista do negócio digital, mas precisa de algum dinamismo.
“Temos a obrigação de influenciar pelo bem do número de pessoas que faz isso. É cada vez maior e deveria ser institucionalizado porque já estamos a descontar para as finanças”, disse.