Os manifestantes pediram uma audiência com a presidente Dilma Rousseff, de acordo com o coordenador do movimento, José Damasceno, citado pelo diário Folha de São Paulo. O ministro da Secretaria-Geral da República, Gilberto Carvalho, afirmou já, a partir do Rio de Janeiro, que não haverá diálogo enquanto os manifestantes não abandonarem o edifício.
Esta ação foi precedida por outras ocupações de terras nos estados de São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Novas ocupações estão programadas para esta semana em edifícios públicos de Brasília.
As ações fazem parte do protesto conhecido como “Abril Vermelho”, realizado todos os anos no mês de abril, em memória aos trabalhadores sem terra assassinados durante o episódio conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996.
Também em Brasília, um grupo de manifestantes de comunidades quilombolas (descendentes de ex-escravos que lutam pelo reconhecimento das suas terras) está a protestar em frente ao Palácio do Planalto, sede do governo central.
O legalidade desse tipo de posse será debatida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira.
FONTE: Lusa