O TikTok anunciou uma nova ferramenta para os pais e encarregados de educação apoiarem a experiência dos filhos adolescentes na plataforma através do Acompanhamento Familiar e partilharem informações sobre o TikTok. O objetivo da medida é a criação do TikTok’s Youth Concil – Conselho de Jovens do TikTok, lê-se em nota enviada à imprensa.
A ferramenta que permite reduzir a probabilidade de os adolescentes verem conteúdos que, para os pais e encarregados de educação, podem não ser adequados, surge depois de ter sido lançada, no ano passado, a opção de filtrar vídeos com palavras e hashtags indesejadas nos feeds “Para si” ou “Seguir”.
Para adaptar esta funcionalidade ao Acompanhamento Familiar, o TikTok colaborou com especialistas, incluindo o Family Online Safety Institute, para encontrar um equilíbrio entre permitir às famílias escolher a melhor experiência para as suas necessidades e, ao mesmo tempo, garantir que são respeitados os direitos dos jovens de participar no mundo online. Assim, os adolescentes podem ver as palavras-chave que os seus pais ou encarregados de educação adicionaram. A plataforma acredita que esta transparência também pode ajudar a promover conversas sobre limites online e segurança. Deste modo, conteúdos mais maduros ou complexos não chegam a audiências com idades compreendidas entre os 13 e os 17 anos.
Ainda este ano, o TikTok pretende lançar o Conselho de Jovens mundial do TikTok, onde será possível ouvir as experiências de quem usa diretamente a plataforma e, assim, torna-se mais fácil para a rede social fazer alterações e “criar a experiência mais segura possível para a comunidade”, lê-se na nota.
De recordar que, em março, a plataforma definiu que, por definição, o tempo de ecrã diário de cada adolescente era de 60 minutos, com quase três quartos dos adolescentes a optarem por manter o limite. Para os que optam por não cumprir a predefinição, mas que passam mais de 100 minutos no TikTok por dia, começa a aparecer-lhes a sugestão de gestão do tempo de ecrã.