Pelo menos trinta e nove casos suspeitos de Covid-19 foram registados esta segunda-feira, pelas autoridades sanitárias do país, durante a campanha de testagem massiva aos funcionários dos órgãos de comunicação social, informou o director do gabinete municipal da saúde de Luanda, Manuel Varela.
Em declarações à imprensa, no final da testagem, o responsável disse que dos 39, pelo menos 11 são reactivos de IGM (pessoas que podem ter a doença activa), dos quais dois jornalistas e nove técnicos de outras áreas.
Com base no resultado, outros 28 são de IGG (individuo que já tiveram contacto o vírus e que desenvolveram imunidades).
Segundo o responsável, os casos reactivos de IGG irão para casa, com os devidos cuidados e recomendações dos técnicos de saúde, enquanto os IGM vão para uma área de isolamento, visando uma nova testagem.
Explicou também que nem todos os que testaram pertencem aos órgãos de comunicação social, pois alguns funcionários de empresas de outros ramos que funcionam nas proximidades da Rádio Nacional de Angola (RNA), local de testagem, aproveitaram a ocasião para saberem do seu estado serológico.
A campanha massiva de testagem em grandes aglomerados populacionais começou nos últimos cinco dias nos mercados de Luanda, designadamente Catinton (Maianga), 30 (Viana), Kikolo (Cacuaco) e ASA Branca (Cazenga), e no bairro Mártires do Kifangondo, bem como no município do Cazengo, província do Cuanza Norte.
No quadro dessa campanha de testagem massiva, mais de 10 mil pessoas, sendo sete mil e 500 de Luanda, foram testadas, sendo que apenas 57 amostras, que representam 0,8 por cento, têm a expressão na fase activa ou transitória de exposição à covid-19, pelo que estão a ser reconfirmados com teste de biologia molecular.
Com os 23 casos positivos de domingo, o país conta agora com 506 infectados, 118 recuperados, 362 activos e 26 óbitos.