Israel atacou no sábado 20 de Julho o porto iemenita de Hodeida, matando pelo menos seis pessoas, enquanto os rebeldes Huthis reivindicaram no domingo um ataque a Israel com “vários mísseis”. Face à escalada de tensões o SG da ONU, António Guterres, pediu ainda este domingo, “máxima contenção” às partes envolvidas.
Os rebeldes huthis, do Iémen, reivindicaram este domingo a responsabilidade pelo lançamento de “vários mísseis balísticos” contra de Israel, depois de Telavive ter bombardeado Hodeida, num ataque que causou pelo menos três mortos e 90 feridos graves.
Quanto ao secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou hoje a todas as partes para que “exerçam a máxima contenção” na escalada de bombardeamentos israelitas ao porto iemenita de Hodeida, que causou seis mortos, segundo um novo balanço.
Por seu turno, o Hezbollah disparou hoje ‘rockets’ contra o norte de Israel, em resposta a um ataque israelita que visou dois depósitos de armas no sul do Líbano pertencentes ao movimento xiita pró-iraniano.
O primeiro ataque israelita contra os Huthis, que desafiam há meses os bombardeamentos americanos e britânicos, poderá visivelmente reforçar os rebeldes iemenitas apoiados pelo Irão, de acordo com alguns analistas.
Os bombardeamentos israelitas de sábado ao porto de Hodeida, que segundo os rebeldes terão provocado a morte de seis pessoas, “legitimam as afirmações dos Huthis quanto à guerra que levam a cabo contra Israel”, o que poderia aumentar o seu capital simpatia num contexto de cólera crescente no país, face à guerra em Gaza, disse à AFP Maged Al-Madhaji, do Centro de Estudos Estratégicos de Sanaa.
Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em Outubro, os Huthis têm-se posicionado como um membro chave da rede regional de aliados de Teerão, que inclui grupos no Líbano, na Síria e no Iraque.