Suspeito de ataque a tiros em metrô de Nova York é preso
Ao todo, 29 pessoas ficaram feridas
Ainda não se sabe a motivação do tiroteio
Frank James, suspeito de atirar dentro do metrô do Brooklyn, em Nova York, foi preso na tarde desta quarta-feira (13). A informação é do canal internacional CNN, e foi confirmada por três policiais à emissora.
Na terça (12), agentes foram acionados por volta das 8h30, horário local, para atender uma ocorrência. A polícia buscava um homem com uma máscara de gás e um colete laranja, parecido com o de trabalhadores do metrô. Frank James foi identificado poucas horas depois do ocorrido.
O ataque ao metrô deixou 29 pessoas feridas. Dez vítimas permanecem em atendimento médico.
De acordo com a CNN, ainda não se sabe a motivação do tiroteio. O ataque não está sendo investigado como um ato de terrorismo, mas as autoridades não descartaram nada, disse o comissário da polícia de Nova York, Keechant Sewell.
Segundo a agência de notícias Reuters, James, de 62 anos de idade, disparou com uma arma semiautomática, que foi recuperada mais tarde no local, além de três pentes de munição, um machado, fogos de artifício e um recipiente de gasolina.
O jornal The New York Post informou que James havia postado vários vídeos no YouTube, onde criticava os serviços de saúde mental da cidade, reclamava de questões raciais e falava violentamente contra pessoas que ele acreditava que o prejudicaram.
Após a captura do suspeito, autoridades americanas concederam uma coletiva de imprensa para esclarecer os fatos. O procurador do Distrito Leste de Nova York, Breon Peace, disse que James pode pegar prisão perpétua se for condenado.
Relatos
Ao New York Post, uma passageira do metrô chamada Claire afirmou que foram disparados tantos tiros que chegou a perder a conta. Ela relatou ainda que viu o suspeito com um cilindro no chão, soltando faíscas. “Achei que era um funcionário do metrô”, explicou.
Outro passageiro afirmou à CNN que presenciou muitas pessoas no chão e sangrando quando esteve no local. Na hora do tiroteio, ele estava na estação anterior.
À Associated Press, um passageiro contou que estava quando na estação, quando viu muita fumaça. “A porta do meu vagão abriu no meio da calamidade. Era muita fumaça e sangue, e pessoas gritando”, disse.