Processo pretendia impedir a certificação dos resultados das eleições na Pensilvânia, um Estado-chave
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos rejeitou nesta terça-feira, 8, por unanimidade um recurso do deputado Mike Kelly e outros republicanos da Pensilvânia que pedia o bloqueio da certificação dos resultados eleitorais na Pensilvânia, um dos Estados-chave para a vitória do Presidente eleito Joe Biden.
A decisão é uma dura derrota à pretensão do Presidente Donald Trump de reverter a derrota nas urnas, alegadamente por fraude eleitoral.
A acção pretendia eliminar até 2,5 milhões de votos enviados pelos correios no Estado.
Após o Supremo Tribunal da Pensilvânia ter rejeitado a acção, os promotores da iniciativa avançaram para o Supremo Tribunal federal, dominado por conservadores, três dos quais nomeados por Trump.
Ao se recusarem a admitir o caso, os nove juízes puseram fim a este procedimento e dão a entender que não pretendem se envolver em disputas pós-eleitorais.
Tanto a equipa legal do Presidente como vários republicanos introduziram dezenas de recursos nos tribunais para tentar reverter a vitória de Biden, mas os processos têm sido todos recusados pelos tribunais por falta de provas.
Na segunda-feira, 14, o Colégio Eleitoral, que reúne delegados de todos os Estados, de acordo com o resultado da eleição em cada um deles, deve formalizar o resultado que deu a vitória a Joe Biden.
A equipa de Trump, no entanto, continua a anunciar mais recursos junto dos tribunais.
Os Estados já certificaram os resultados que dão uma vitória clara de Joe Biden sobre Donald Trump, com 306 votos eleitorais, contra 232 de Trump.