Fim da deslocação do Papa Francisco a África. O sumo pontífice encerrou a deslocação no Sudão do Sul, o mais jovem país do mundo. Francisco apelou à paz e pediu a deposição das “armas do ódio e da vingança”.
O Papa deixou uma mensagem de paz e de esperança na homilia da missa que celebrou, esta manhã em Juba, no Sudão do Sul.
Na Eucaristia, Francisco pediu que «nas feridas seja colocado o sal do perdão, que causa dor, mas cura» e acrescentou que, de uma vez por todas, se deve renunciar «a responder ao mal com o mal.
Neste país, onde os católicos representam cerca de 36% da população e vivem uma grave crise humanitária devido à guerra, fome e desastres naturais, o líder da Igreja Católica deixou uma mensagem de esperança e paz.
“Hoje quero agradecer-vos porque sois o sal na terra deste país. Vendo tantas feridas, tanta violência que alimentam o veneno do ódio e a iniquidade que causa miséria e pobreza, poder-vos-ia parecer que sois pequenos e impotentes.
Mas, quando vos assaltar a tentação de vos sentirdes inadequados, procurai olhar para o sal e para os seus grãos minúsculos: é um pequeno ingrediente que, uma vez espalhado sobre a iguaria, desaparece, derrete-se, mas é justamente assim que dá sabor a todo o conteúdo.
De igual modo nós cristãos, apesar de frágeis e pequenos, mesmo quando as nossas forças nos parecem insignificantes face à grandeza dos problemas e à fúria cega da violência, que possamos oferecer uma contribuição decisiva para mudar a história.”
Esta foi a última etapa da viagem de seis dias do Papa Francisco a África, que o levou à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul.