A Sodiam – Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola fechou o exercício de 2019 com um resultado líquido de 27,1 milhões de dólares, apesar do mercado mundial ter entrado numa curva descendente
No período em analise, a SODIAM viu os custos da sua operação reduzirem em 17%, mantendo a tendência iniciada em 2018.
De acordo com uma nota de imprensa enviada esta sexta-feira, 12, à imprensa, durante o período, a empresa aumentou a sua contribuição fiscal para cerca de 21%.
Pelo facto de ter comercializado apenas 20% do total da produção, quota que lhe é conferida no âmbito da legislação em vigor, o resultado líquido não teve a mesma performance que em 2018.
A SODIAM aumentou o seu activo em cerca de 5%, reduziu as obrigações de médio e longo prazo para 23% e registou um rácio de liquidez geral de 2,5 (o valor normal para este rácio deve ser superior a um).
Este rácio apresenta a capacidade da empresa atender aos compromissos de curto prazo.
As contas da empresa evidenciam igualmente melhorias significativas na apresentação do seu Relatório e Contas, tendo passado de 14 reservas do auditor externo em 2017, para quatro em 2018 e três em 2019.
Nestes dois últimos anos de trabalho, a SODIAM eliminou 11 excepções do auditor externo e não registou qualquer reserva adicional no que respeita à sua actividade e gestão correntes.
Para a Administração da SODIAM, este foi um exercício económico positivo, tendo assegurado bons resultados para a empresa e para o accionista Estado, embora continue a gerir os efeitos do negócio difícil, e que em muito tem influenciado as reservas que ainda se mantêm no parecer do auditor externo, ou seja, a operação efectuada em 2012 com a Victoria Holding Limited ‘De Grisogono’.
Apesar disso, mantém-se firme a presença da “SODIAM no mercado nacional e internacional, contribuindo assim para que Angola se torne num dos mais relevantes players do sector diamantífero a nível mundial”, sublinha também a Administração.
Sobre a SODIAM
A SODIAM, E.P. – Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola é a empresa estatal responsável pelo controlo e supervisão de compra, venda e exportação/importação de diamantes em Angola.
Das suas funções destacam-se as seguintes: canal único de comercialização de diamantes; órgão público de comercialização de diamantes; gestor da reserva estratégica do Estado; comprador e revendedor de 15 a 20% da quota de produção autorizada; comprador e revendedor exclusivo de diamantes brutos de origem e exploração semi-industrial.