DN | João Almeida Moreira | São Paulo
Centrais sindicais querem parar esta sexta-feira o país e organizar manifestações contra a reforma da previdência, o desemprego e os cortes na educação. Mas o ministro da justiça, por causa da “Vaza Jato”, tornou-se central nos protestos.
Uma greve geral contra um ministro da justiça. A coincidência de eventos na política brasileira pode tornar uma comum paralisação, acompanhada de manifestações, num protesto monumental contra Sérgio Moro. Os líderes de esquerda e os sindicalistas por trás da greve, suscitada à partida pelos efeitos da crise económica, acreditam que a divulgação de mensagens do ex-juiz da Operação Lava-Jato aumente a adesão.
A greve começou a ser preparada há meses, como de costume, tendo como base uma agenda sobretudo económica – a votação da reforma da previdência, prioridade do governo de Jair Bolsonaro e maior cavalo de batalha do ministro da economia Paulo Guedes, que afetará o sistema de aposentadoria da população, o crescimento do desemprego para números acima de 13 milhões, a paralisia da economia e até decisões ainda do consulado de Michel Temer.
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