ete cidadãos nacionais, implicados no abate ilegal de mais de 200 animais de várias espécies, na província do Moxico, foram, este domingo, detidos pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC).
De acordo com o porta-voz do SIC no Moxico, Elisiário dos Passos, o crime, que envolve os referidos cidadãos, dos quais, quatro senhoras, que se dedicam na comercialização da carne seca, ocorreu na vila de Cangamba, munícipio dos Luchazes, que dista 360 quilómetros a sul do Luena.
Face à gravidade da caça furtiva, o responsável disse que os acusados serão apresentados ao Ministério Público (MP) para os procedimentos legais.
Na ocasião, Maria Celeste, uma das acusados, disse que transportava várias cestas de animais, compostas por 12 cabras e 40 Javalis adquiridos naquele município por meios de trocas de bens alimentares e vestuários com os caçadores da região, para serem comercializados nos mercados do Luena.
Numa recente entrevista concedida à ANGOP, o director do Gabinete provincial do Ambiente, Gestão e Resíduos, Paulo Lamai, disse que a forte intervenção humana no meio ambiente tem ameaçado a extinção de vários animais no Moxico.
A província, com uma área de 223.023 km², ocupando 16.03 % da extensão territorial nacional, tem uma flora e fauna constituído por várias espécies de animais, com destaque as aves aquáticas, pacaças, palancas, onças, leões, leopardos, raposas, elefantes, gazela, hienas entre outros.
Muitos desses animais têm o Parque Nacional da Cameia como seu habitat, situado a leste do município com mesmo nome (Cameia). TC