A falta de verbas para importação de gasóleo e as avarias nos geradores estão a provocar uma crise energética em São Tomé. A informação é avançada pela Empresa de Águas e Electricidade que garante, com o apoio do governo, estar a fazer de tudo para minimizar a situação junto dos utentes.
O director-geral da Empresa de Águas e Electricidade, Hélio Lavres, garante que a redução do fornecimento de energia é justificada pelas avarias de “grupos de geradores” que já não são capazes de responder à real capacidade, associado às dividas que as empresas e utentes têm com a EMAE.
O responsável da EMAE refere que o país atravessa uma situação critica e a falta de verbas coloca em perigo a importação do gasóleo, salientado que o governo e a Empresa de Águas e Electricidade vão fazer de tudo para minimizar a situação.
Hélio Lavres disse que a empresa vai lançar um apelo aos clientes, instituições públicas e privadas, para procederem à regularização das dívidas, referindo que só desta forma a empresa poderá melhorar o fornecimento de electricidade aos utentes.
A Divida da Empresa de Águas e Electricidade com a ENCO- Empresa Nacional de Combustíveis e Óleo- detida pela petrolifera angolana Sonangol, ascende os 9,5 milhões de euros.