O presidente do Tribunal de Contas de São Tomé e Príncipe morreu na quarta-feira, na sequência de um AVC sofrido em Outubro, levando o Governo a decretar esta sexta-feira como dia de luto nacional, anunciou hoje o executivo.
O presidente do Tribunal de Contas, Bernardino Araújo, faleceu na noite de quarta-feira no centro hospitalar de La Paz, em Malabo, capital da Guiné Equatorial, em consequência do acidente vascular cerebral que sofreu no passado dia 13 de Outubro, em Santo António, na ilha do Príncipe, onde se deslocou em missão de serviço.
O dia de luto nacional, decidido hoje pelo Conselho de Ministros, inicia-se às 00:00 de sexta-feira.
“No cumprimento do período de luto ficam suspensas todas as actividades culturais e recreativas de carácter oficial e a bandeira nacional será hasteada a meia-haste”, refere o Governo, em comunicado.
O comunicado do Conselho de Ministros sublinha ainda que “todas as diligências estão a ser encetadas, junto das autoridades da República da Guiné Equatorial, para a transladação do corpo do malogrado no mais curto espaço de tempo possível”.
O executivo diz que foi com “grande consternação que tomou conhecimento do falecimento de Bernardino dos Ramos Araújo”, que considera uma “figura ímpar no panorama jurídico e da administração pública do país na última década”.
No comunicado, o Governo refere ainda que a morte do presidente do Tribunal de Contas foi um “trágico acontecimento”.
O Governo “presta merecida homenagem pública a este ilustre filho de São Tomé e Príncipe” e expressa “profundos votos de pesar à família enlutada e à todos funcionários do Tribunal de Contas de São Tomé e Príncipe”, acrescenta a mesma nota.
Em nota de pesar distribuída hoje, “o colectivo de juízes, dirigentes, auditores e funcionários do Tribunal de Contas comunica à sociedade são-tomense” a morte do presidente deste tribunal.
“O passamento físico do Dr. Bernardino dos Ramos Araújo representa uma perda irreparável para o Tribunal de Contas, razão porque esta instituição superior de controlo continuará a honrar o seu nome e o seu legado à causa do controlo externo das finanças públicas”, sublinha a nota de pesar, assinada pelo director do gabinete, Quintino Espírito Santo.