As autoridades refutam as acusações citadas pela ONU alegando tratar-se, citamos, “de opiniões subjectivas veiculadas nas redes sociais, sem fundamentos nem provas”, o documento atribui, mesmo, as acusações a “partidos políticos que governaram o país de 2018 a 2022”.
A missiva desmente quaisquer maus tratos em relação a Lucas, detido no âmbito deste dossier, e estimàa que as alegações de falta de tratamento médico ou de comida não correspondem à verdade.
As autoridades falam em “casos isolados” que não caracterizam nem o povo nem as instituições militares do arquipélago.
O documento da ONU pedia explicações a 31 de Maio às autoridades sobre um vasto rol de ocorrências, em torno da suposta tentativa de golpe de Estado de 25 de Novembro passado, incluindo tortura, prisões arbitrárias, mortes de pessoas em regime de detenção e o respectivo enterro num muito curto espaço de tempo sem cerimónias religiosas.
O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, reiterou nos últimos dias que o país respondeu, atempadamente, às preocupações das Nações Unidas.