Quarenta e oito casos foram os registos observados hoje, em Luanda, pelos serviços pré-hospitalares do Instituto Nacional de Emergência Médica de Angola (INEMA) na 66ª edição da corrida de fim de ano, São Silvestre2022.
Este relatório baseou-se em participantes com esgotamento, fadiga e cãibra, que foram prontamente socorridos, sem qualquer transferência hospitalar, informou à imprensa, o chefe do referido sector, António Neto, no final da corrida ganha pelo queniano, Raphael Olekei, com tempo de 31:00.
Para o especialista, trata-se de um quadro positivo, influenciado principalmente pelo horário do tiro de largada.
Referiu que a partida às 18h00 permite maior arejamento, que reduz os históricos gravosos nesta competição, ao que se verificavam nas edições quando a prova iniciava mais cedo, com o calor intenso.
Ainda da competição, o segundo lugar masculino coube ao fundista popular (não federado) da organização os Bichos-do-mato, António Teko, que cronometrou 31:18, e na terceira posição, o atleta do Interclube Alexandre João (31:40).
Em feminino, a angolana Ernestina Paulino foi a primeira, ao perfazer o percurso com o registo de 35:44, a queniana Daisy Kipsugut em segundo (35:44) e a também nacional Adelaide Machado em terceiro (36:39).
Nos paralímpicos (masculino), Sabino Tchipessi foi o primeiro classificado (33:13), secundado por Manuel Jaime (33:30), Pedro Samuel assegurou a terceira posição (35:40), na categoria de T 47.
Em feminino, Anita Ngueve foi a vencedora (48:03), Regina Paris ficou em segundo (50:55), em quanto que Domingas Cristóvão ocupou o terceiro posto (52:13).
Com um percurso de 10 km, a prova partiu do Largo da Mutamba, passou ainda pelos largos Serpa Pinto e da Maianga, Avenida Revolução de Outubro, túnel do Prenda, Ho-Chin, Largo das Heroinas.
O trajecto envolveu ainda a Avenida Alameda Manuel Van – Dúnem, Avenida Comandante Valódia, Rua da Missão, Cirilo da Conceição, Avenida 4 de Fevereiro, Largo do Baleizão, Rua Manuel Fernando Caldeira e chegada ao estádio dos Coqueiros.