O excêntrico bilionário nova-iorquino Robert Durst foi formalmente acusado do assassinato da escritora Susan Berman, na sequência das revelações ligadas à difusão de um documentário sobre a sua vida.
Durst foi detido no sábado em Nova Orleães e pode ser aí acusado de posse ilegal de armas, antes de ser transferido para a Califórnia, onde o processo por homicídio lhe pode valer a pena de morte.
O advogado do bilionário defendeu a inocência do cliente e disse que “ele quer pôr fim aos rumores e especulações com um julgamento. É frustrante que as autoridades [de Nova Orleães] estejam a considerar acusações que o vão reter aqui, porque ele está disposto a ser julgado na Califórnia”.
Durst, atualmente com 71 anos, já foi julgado e absolvido, em 2003, pelo assassinato e desmembramento de um vizinho, depois de o júri ter aceitado o argumento de legítima defesa.
Ao longo das últimas três décadas#, o bilionário foi várias vezes questionado, mas nunca acusado, pelo desaparecimento da mulher, Kathleen, em 1982. As suspeitas sobre o homicídio da amiga, Susan Berman, em 2000, foram exacerbadas depois de Durst ter proferido a frase “matei-os a todos”, gravada acidentalmente durante a realização de um documentário pelo canal HBO. (euronews.com)
por Rodrigo Barbosa | com EFE / AFP