A jovem Maria Luísa, de 28 anos de idade, que teve um parto por cesariana no dia 17 de Abril, no Hospital dos Cajueiros, onde bebé foi declarado morto e como consequência da operação a jovem segue internada porque a ferida está infectada, continua em estado grave.
A nossa equipa de reportagem esteve ontem no Hospital dos Cajueiros para visitar a paciente e ter contacto com o corpo clínico, como ficou coordenado com o director do referido hospital no domingo, 20.
No entanto, ainda sobre fortes acusações dos membros da família que acusam o cirurgião Hélder Agostinho de negligência médica, por supostamente ter costurado a ferida da paciente com sistema de soro venoso, verdade é que a jovem continua a passar mal.
“Ela está mal, é obrigada a receber três balões de sangue todos os dias porque tem hemorragia…ela está com os pés inflamados, não consegue falar em condições, o que precisamos é que a minha irmã seja tratada com responsabilidade”, exigiu Jorge Miguel, irmã da paciente.
De acordo com os familiares, só tiveram conhecimento do real estado da paciente, quase um mês depois, quando a mesma foi transferida para o hospital Américo Boavida, onde foi rejeitada pelo corpo clínico
“Quando chegamos ao Américo Boavida, eles mentiram que ela estava assim há dois dias, mas eu desmenti a enfermeira”, disse o irmão.
Segundo um médico do hospital que falou ao NA MIRA, a paciente está diante de uma infecção nosocomial, e só pelo facto de ser transferida para uma outra unidade hospitalar, leva a entender que aí terminou a competência do Hospital dos Cajueiros.
“Daí que ela deve ser rapidamente transferida para uma unidade hospitalar de maior referência”, alertou.
Em contacto mantido com a direcção do hospital, a tentar saber mais sobre o estado de saúde da paciente, o assessor do Gabinete Jurídico da referida unidade sanitária, aconselhou a equipa do NA MIRA DO CRIME a endereçar um documento a esclarecer as reais intenções da reportagem.