Em São Tomé e Príncipe, 48 anos após o 25 de Abril algumas personalidades que viveram a Revolução dos Cravos que deu impulso às independências das antigas colónias de Portugal em África.
O historiador Carlos Neves lembra que a autodeterminação de São Tomé e Príncipe e Cabo Verde não era intencionalmente referida pelas autoridades portuguesas e que o golpe de 1974 abriu caminho dos Acordos de Argel, que determinaram as respectivas independências.
Apesar das dificuldades que o país enfrenta e de muitos sonhos não terem sido realizados, Neves reitera que “ao se pode dizer que continuar na situação colonial teria sido melhor”.
O escritor Albertino de Graça destaca a abertura de contactos entre Portugal e os movimentos de libertação nacional das antigas colónias.
O jornalista Maximino Carlos sublinha que Portugal é o “melhor parceiro estratégico na Europa e o exemplo maior é o acordo de paridade cambial, além de várias outras vantagens”.