Um morto e vários feridos são o resultado das demolições de várias obras levadas a cabo nesta quarta-feira, 7, pelos Serviços de Fiscalização do Município de Viana, nas imediações da centralidade do Zango Cinco, em Luanda, por alegadamente terem sido erguidas numa reserva do Estado.
As autoridades de Viana não confirmam qualquer morte, mas apenas um ferido.
Uma disputa de terra, no distrito do Zango, em Viana, entre a construtora Wualumga e a Administração Municipal de Viana, terá causado a morte do cidadão Longa Augusto, de 28 anos de idade, tal como conta Ladislau Paulo, representante da empresa Kalunga.
“Partiram, deram tiros e alvejaram uma pessoa”, confirmou, acrescentando que “ao se defender, a polícia deu tiro no rapaz e o rapaz morreu”.
Em resposta, o director do Gabinete de Comunicação Social de Viana, Januário Damião, nega ter havido morte nas operações e diz que este terreno já foi atribuído aos jovens de diversas franjas da sociedade.
“Não temos nenhuma confirmação nem da Polícia Nacional, nem dos órgãos afins sobre a morte de alguém, aliás, na nossa realidade, quando morre alguém mesmo nos mercados é colocada uma fotografia e até ao momento não aconteceu nada disso, nem apareceu alguém a reclamar, afirma Damião que teve conhecimento de um fiscal ferido.
A VOA contactou o porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, superintendente Nestor Goubel, que garantiu se pronunciar a qualquer momento, mas até agora não o fez.