As reservas do País permitem comprar 12,6 meses consecutivos de importação, uma situação que representa um forte alívio às pressões inflacionistas exercidas pelo mercado dos bens alimentares.
As Reservas Internacionais Líquidas (RIL) de Angola iniciam, esta semana, nos 9,9 mil milhões USD, uma aproximação aos 10 mil milhões que já não eram atingidos desde meados de 2019, ano que se fechou já nos 8,8 mil milhões.
De acordo com o mapa sobre a evolução diária das reservas publicado pelo Banco Nacional de Angola (BNA) na sua página de Internet, o mês de Agosto deste ano foi, no comparativo dos últimos 14 meses, o mais produtivo, tendência mantida agora em Setembro.
Os meses de Abril e Maio, com 7,9 mil milhões USD foram os que obtiveram o menor desempenho, pois nos meses de Janeiro a Março e Junho e Julho concretizaram um valor médio acima dos 8,0 mil milhões.
Neste momento, o que o País tem de reservas servem para 12,6 meses consecutivos de importação, uma situação que representa um forte alívio às pressões inflacionistas exercidas pelo mercado dos bens alimentares.
Quanto às Reservas Brutas, o BNA situa-as nos 16,7 mil milhões USD. O valor supera em décimas as taxas apuradas no período de 31 de Agosto a 3 de Setembro, uma vez que nos dias 6 e 7 deste mês houve uma ligeira redução para os 16,6 mil milhões.
No seu Relatório & Contas de 2020, o BNA fez saber que a posição das Reservas Internacionais Brutas, de 31 de Dezembro de 2020, havia registado uma diminuição de 13,55% (2,33 mil milhões USD), ao passar de 17,21 mil milhões USD, em 2019, para 14,88 mil milhões USD em 2020, correspondendo a uma cobertura de 11,81 meses de importação de bens e serviços. Ainda no mesmo período, as Reservas Internacionais Líquidas, mostrou o banco central, situam-se em 8,77 mil milhões USD, em relação aos 11,71 mil milhões de 2019, equivalente a uma diminuição de 25,14%.