As reservas líquidas internacionais mantém um saldo de 13.6 mil milhões de dólares norte-americanos, cobrindo mais de sete meses de importações, disse hoje, em Luanda, o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano.
Falando aos jornalistas à margem do lançamento do livro do jurista Carlos Feijó, intitulado “Banca Central e Finanças Públicas”, o governador sublinhou que as reservas “têm se mantido muito estáveis”.
Segundo o governador, a estabilidade deve-se a uma alteração metodológica no apuramento das reservas internacionais, que actualmente excluem todos os passivos.
Explicou que deixou de ter nas reservas internacionais depósitos de tesouro que “são mantidos junto do BNA, o que hoje são recursos à disposição do Banco Central para proteger a nossa moeda”.
Por outro lado, José de Lima Massano diz que, quanto ao crédito cedido no âmbito do Aviso/10 do BNA, existem em moeda estrangeira pouco mais de 1,2 mil milhões de dólares, “ aquilo que se conseguiu mobilizar de apoio, via Aviso 10, e temos bancos comerciais a participarem de forma activa”.
De acordo com o governador, o balanço para os primeiros 11 meses do ano é positivo, sendo que, com a nova lei, a ênfase foi colocada ao nível da inflação.
“Angola tem estado a registar uma redução da taxa de inflação, devendo situar-se abaixo dos 18%, o que “é positivo e vamos, provavelmente, mantendo esse cursos e mais rapidamente chegar ao almejado um dígito”, asseverou.
ANGOP