Os constrangimentos causados, na terça-feira e ontem, aos utentes que procuraram pelos serviços do Posto de Identificação Civil e Criminal do Distrito do Sequele foram superados, o que permitiu atender um número superior ao que tem sido registado diariamente.
O Jornal de Angola constatou, ontem, no local, que o atendimento regressou à normalidade, depois de superado um problema eléctrico que obrigou muitos utentes a regressar a casa, sem que, no entanto, tivessem conseguido tratar os documentos que os levou até ao posto de identificação.
Na manhã de terça-feira, várias sobrecargas provocaram interrupções na energia devido à infiltração de água nos cabos eléctricos. Algunas cidadãos foram atendidos, enquanto outros se dispersaram. O mesmo cenário repetiu-se até às 12 horas de ontem, tendo sido reposta a normalidade uma hora e 30 minutos depois, após substituição do quadro eléctrico.
A reposição da energia e o arranque do sistema informático, usado para a colheita de dados dos utentes, possibilitou atender mais de 200 pessoas, entre os utentes que levantaram os bilhetes de identidade e registo criminal, e 180 que se dirigiram ao posto para solicitar novos documentos.
O posto atende diariamente, de segunda a sexta-feira, entre 70 e 80 cidadãos para a obtenção do Bilhete de Identidade e emite pelo menos 60 certificados de Registo Criminal.
Ainda assim, o Jornal de Angola verificou que houve alguma morosidade no atendimento. A chefe do posto disse que devido ao sucedido, os funcionários do posto foram orientados a atender os utentes que receberam as fichas e que não foi possível inserir os dados no sistema.
Ivete Baião referiu, ainda, que dentre os atendidos constam gestantes, idosos, crianças, pessoas que padecem de deficiência física e militares, por terem prioridade.
A responsável disse que a demora se deveu ao sistema informático, cuja restauração carece de tempo após o restabelecimento da energia.
Sobre as pessoas que marcam lugares a partir das 5 horas da manhã, Ivete Baião considerou desnecessário, pelo facto de o atendimento ser feito das oito às 15h00. De acordo com a responsável, o sistema de atendimento respeita o sistema de marcação de lugares, mas “os utentes sacrificam-se, pernoitando, chegando inclusive a correr riscos de vida, o que é mau”.
Com uma satisfação adiantou que os serviços naquele posto são muito procurados e atendem cidadãos de várias partes da província de Luanda.