Milhares de pessoas encheram as ruas do centro de Londres, desde as primeiras horas da madrugada de segunda-feira, 19 de Setembro, para assistir às cerimónia fúnebres da rainha Isabel II de Inglaterra. A monarca vai ser sepultada no jazigo da família real no castelo de Windsor.
O serviço fúnebre decorreu na Abadia de Westminster, uma cerimónia que muitos acompanharam pelo telemóvel. Ao final da manhã, por volta das 12 horas locais, o rei Carlos III e membros da família acompanharam o caixão que percorreu as várias ruas da capital.
Um desfile militar pomposo que permitiu à população fazer uma última homenagem e dizer adeus à monarca que marcou as pessoas ao longo de 76 anos de reinado. A morte de Isabel II, aos 96 anos, representa uma perda enorme para os britânicos.
As cerimónias fúnebres da rainha Isabel II iniciaram esta manhã, pouco depois das 09:00, com o sino da Abadia de Westminster a iniciar uma série de 96 badaladas, correspondentes aos anos com que morreu a monarca.
Os cerca de 2.000 convidados para o funeral, entre chefes de Estado e de Governo, membros de famílias reais e outras personalidades chegaram à Abadia de Westminster, na sua maioria, em “transportes colectivos”. Joe Biden, o imperador do Japão, o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron e o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, integraram a lista dos convidados seleccionados para participar neste evento histórico.
Trata-se do primeiro funeral de Estado no Reino Unido desde o do primeiro-ministro Winston Churchill, em 1965, e é a maior operação de segurança que jamais houve em Londres.
Mais de 10.000 policiais de todo o país foram mobilizados na capital, já que as autoridades esperam multidões recordes ao longo da rota do cortejo fúnebre, num dia que foi decretado feriado nacional.
A urna com o corpo da rainha Isabel II de Inglaterra esteve nos últimos dias em câmara ardente no palácio de Westminster, o edifício do parlamento inglês.
Vários cortejos fúnebres serão organizados ao longo do dia, na capital britânica, mas também no Castelo de Windsor, a residência da família real britânica localizada a cerca de trinta quilómetros da capital, onde a Rainha Isabel II vai ser sepultada no jazigo da família real.