O rei Carlos III foi diagnosticado com uma “forma de cancro”, anunciou o Palácio de Buckingham, ressalvando que a doença não está relacionada com a cirurgia para “tratamento da hiperplasia benigna da próstata”, a que o monarca, de 75 anos, foi submetido no passado dia 26.
De acordo com a mesma fonte, foi durante essa mesma intervenção hospitalar que os médicos detetaram “um outro problema preocupante”. “Os exames de diagnóstico subsequentes identificaram uma forma de cancro”, refere-se no comunicado, sem adiantar de que tipo de cancro se trata.
O monarca, que teve alta no passado dia 29, iniciou esta segunda-feira um “programa de tratamentos regulares”, durante o qual “foi aconselhado pelos médicos a adiar as suas atividades públicas”, sublinha-se no mesmo comunicado. Ainda assim, acrescenta-se, Carlos III vai continuar a “tratar de assuntos de Estado e da documentação oficial como habitualmente”.
Segundo o Palácio de Buckingham, o rei Carlos III “mantém-se totalmente otimista em relação ao tratamento e espera regressar às suas funções públicas o mais rápido possível”.
A mesma fonte salienta que o rei optou por partilhar o seu diagnóstico “para evitar especulações e na esperança de que possa contribuir para a compreensão pública de todos aqueles que, em todo o mundo, são afetados pelo cancro”.
De acordo com a Sky News, depois de ter conhecimento do diagnóstico do monarca, o Duque de Sussex resolveu marcar uma viagem para o Reino Unido para visitar o pai, com quem já falou. “Ele vai viajar para o Reino Unido para ver Sua Majestade nos próximos dias”, diz uma fonte próxima da família real, citada pela Sky News.
Em comunicado, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, desejou uma “recuperação total e rápida” ao monarca. “Não tenho dúvidas de que ele vai regressar com toda a força em pouco tempo e sei que todo o país está a desejar-lhe as melhoras”, declarou Rishi Sunak.