Angop
Os projectos de água Quilonga Grande e Bita, na província de Luanda, vão aumentar a capacidade actual de produção de 550 mil metros cúbicos, para um milhão, 200 mil metros cúbicos dia, afirmou hoje o presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública de Água de Luanda (EPAL), Diógenes Flores Diogo.
A EPAL está a gerir um défice de mais de 650 mil metros cúbicos, situação que resulta nas grandes restrições e paralisações no fornecimento de água à provincial de Luanda, nas últimas duas semanas, segundo anunciou hoje o presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública de Água de Luanda (EPAL), Diógenes Flores Diogo.
O responsável falava à imprensa, no final de um encontro com o governador da província de Luanda, Sérgio Luther Rescova, no qual os dois interlocutores abordaram questões relacionadas com os referidos projectos que terão enorme impacto na melhoria da distribuição da água na capital do país.
O projecto Bita reforçará a distribuição de água no Camama, Cabolombo (zona verde), Mundial, Ramiros e no futuro o centro de distribuição da Maianga, enquanto Quilonga Grande, com captação no Bom Jesus, vai reforçar a distribuição nos Zangos, novo aeroporto, km30, zona industrial de Viana, Capalanca e Centralidade do Sequele.
Quilonga Grande e Bita são novos sistemas, com novas captações, tratamento, reserva e distribuição, a construção da totalidade destes sistemas terá, sem qualquer sombra de dúvida, um impacto enorme do acesso à água em Luanda.
Por seu turno, o governador de Luanda, Sérgio Luther Rescova, apontou também a criação de mecanismos para o fornecimento regular de água nos hospitais, escolas, bem como celeridade na reparação de rupturas em condutas e apelou maior interacção com os munícipes, enquanto se espera pelos grandes projectos em curso.