O Quénia iniciou políticas para salvar a redução do negócio de carga nos seus portos devido à concorrência do porto de Dar es Salaam. A carga pertencente aos governos da região será tratada pela Agência de Compensação Governamental (GCA), enquanto outras políticas incluem a redução das taxas portuárias e a duplicação do período de armazenamento para carga em trânsito.
O Quénia está a eliminar as taxas de destino, proporcionando aos importadores dos parceiros da Comunidade da África Oriental sem acesso ao mar que utilizam o Porto de Mombaça uma poupança de até 1.200 dólares por contentor de 40 pés. Salim Mvurya, Secretário de Gabinete para Mineração, Economia Azul e Marítima, emitiu uma circular orientando a agência governamental a liberar carga através da Kenya National Shipping Line (KNSL).
Segundo o ministro, a medida visa revitalizar as instituições, que têm capacidade para contribuir para a economia do Quénia, e garantir a segurança e a confidencialidade no desalfandegamento de cargas governamentais sensíveis. Isto fará com que as agências de compensação privadas percam negócios lucrativos e mais de 20 milhões de toneladas métricas de carga.
Dados do Gabinete Nacional de Estatísticas do Quénia indicam que cerca de 52 por cento da carga desalfandegada em diferentes pontos fronteiriços pertence a ministérios, departamentos e agências governamentais.