A produção de petróleo atingiu, em Março deste ano, um volume total de 35 milhões 417 mil barris (MMBBLS), representando um aumento de 9,5% em relação ao período anterior (Fevereiro).
Em Fevereiro, a produção de crude foi de 32.327 MMBBLS.
A média de produção diária, em Março, foi fixada em 1.142 MBPD, de acordo com o relatório mensal publicado pela PetroAngola- empresa angolana provedora de informação sobre petróleo, gás e energias renováveis.
O Bloco 17 teve uma média diária de 381.786 KBPD, sendo o maior produtor no período em análise, seguido do Bloco 0, com uma produção média de 161.942 KBPD, e do Bloco 32 (terceiro), com uma produção diária de 145.716 KBPD.
De acordo com o relatório do mês de Março, as ramas angolanas foram comercializadas a prémio em relação ao Brent, sendo que a combinação dos preços das ramas mais valorizadas nos mercados internacionais atingiu um valor médio de 114.29 dólares/barril (BBL), fixando-se em torno dos 3, 34 dólares/BBL acima do valor do Brent.
A rama Girassol foi a mais bem valorizada, tendo atingido o preço mais alto de 133,42 dólares por barril, com uma média mensal de 114, 86 dólares, de acordo com a publicação.
Depois da Girassol segue a rama Cabinda com uma média mensal de 114,68 dólares/ BBL, seguido da rama Nemba ao preço de 132,78 dólares/BBL, com uma média mensal de 113,84 dólares/BBL.
A Dália, outra rama angolana, atingiu o preço de 132.73 dólares/BBL e uma média mensal de 113.77 dólares/BBL.
Também sobe produção de gás
A produção de gás natural associado fixou-se em 87,583 milhões de pés cúbicos (MMSCFD), no mês de Março,
perfazendo uma média diária de 2,825
MMSCFD, o que representa um aumento de 7% em relação ao mês anterior.
No mês de Fevereiro, a produção total de gás atingiu os 81,621 MMSCFD
correspondendo uma média diária de 2,915 MMSCFD.
Do volume total de gás produzido, 44% foram injectados, 8% disponibilizados para a geração de energia nas instalações petrolíferas, 19% exportados para a fábrica ALNG, 4% para queima, enquanto os 26% do remanescente foram utilizados nas operações de “gás lift”, um dos métodos mais conhecidos para a elevação artificial de fluidos.
Até Março, a OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e parceiros) continuava com aumentos inferiores a 400 mil barris dia (KBPD) em virtude da falta de capacidade adicional por parte de alguns membros da coalizão.