Depois das declarações do Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, ameaçando pôr fim à cooperação a nível de segurança com Israel, inúmeras são as reacções a nível internacional.
As declarações de Mahmoud Abbas surgem logo depois da formação do governo de união israelita entre entre o primeiro ministro israelita, Benjamim Netanyahu e o seu ex-rival Benny Gantz.
O governo israelita deve pronunciar-se a partir de 1 de Julho sobre a sua estratégia de implementação do plano do presidente americano, Donald Trump.
O candidato democrata às presidenciais, Joe Biden, mostrou-se contra a anexação de territórios palestinianos por Israel, considerando que tal vai contra a esperança de paz enquanto a União europeia recordou o estado hebreu sobre a necessidade de respeitar o direito internacional.
Estados europeus discordam sobre pertinência de sanções a Israel
Mas, segundo a diplomata holandesa, Susanna Terstal, representante especial da UE para o Médio oriente, não existe vontade dos estados membros europeus sancionarem Israel em caso de anexação
Na região do médio oriente, o rei Abdallah II da Jordânia, o único país árabe com o Egipto a assinar os acordos de paz com o Estado hebreu preveniu sobre um conflito maior com o seu reino, caso haja uma anexação.
Enfim, no Irão, o aiatolá Khamenei lançou um apelo na sua conta Twitter a favor de uma Palestina livre defendendo uma solução final contra Israel.
Acusações que provocaram a reacção do Primeiro ministro israelita, Netanhahou, dizendo que realizar a “solução final” contra Israel, faz lembrar o plano nazi de solução final, destruindo o povo judeu.