O presidente eleito do Panamá, Laurentino Cortizo, disse nesta segunda-feira que reconhecerá o líder da oposição Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela e que manterá seu país dentro do grupo de Lima.
“A República do Panamá tem uma relação directa com o governo de Guaidó, não é Cortizo, é a República do Panamá, isso será respeitado”, disse Cortizo em entrevista ao canal TVN-2 e citado pela AFP.
O Panamá é um dos mais de 50 países que reconhece Guaidó, que se proclamou presidente interino em 23 de Janeiro, depois que o parlamento de maioria da oposição declarou Nicolás Maduro um “usurpador” , considerando sua reeleição “fraudulenta” de maio de 2018.
Cortizo disse ainda que, no momento, o Panamá continuará no Grupo Lima – que inclui 13 nações latino-americanas e o Canadá -, mas criticou seu desempenho para conseguir uma solução negociada para a crise social, política e económica que a Venezuela está a viver.
“Eu realmente aprecio muito os esforços dos países do Grupo de Lima, mas me pergunto: que progresso foi feito?”.