O presidente do Kosovo negou ter cometido crimes de guerra.
As declarações foram feitas antes da partida para o Tribunal Internacional de Justiça em Haia onde enfrenta acusações criminosas.
Hashim Thaci afirma que irá provar junto dos magistrados que não violou quaisquer leis internacionais durante o conflito armado entre separatistas de origem albanesa e a Sérvia ocorrido entre 1998 e 1999.
O presidente, assim como membros do Exército de Libertação do Kosovo, que lutava em prol da independência do território, enfrentam acusações de crimes de guerra e crimes contra a Humanidade.
Hashim Thaci, na altura comandante do grupo armado, enfrenta acusações de ser responsável pelo assassinato de quase uma centena de opositores políticos sérvios, Roma e albaneses do Kosovo, para além de desaparecimentos, perseguições e tortura.
O conflito provocou mais de 10 mil mortos, na sua maioria vítimas de origem albanesa.
O conflito terminou após uma campanha aérea da NATO que durou 78 dias e que levou as forças sérvias a abandonarem o Kosovo.
A província acabaria por declarar independência da Sérvia em 2008, uma decisão que a Sérvia não reconhece.