O Presidente da República de Cabo Verde considera a poucos dias de abertura do novo ano lectivo, que todos devem ter em conta que o espaço escolar é um factor acrescido de contágio do coronavírus. Assim defende regras e procedimentos muito claros e muito bem difundidos, antes de abertura das escolas.
A taxa de letalidade pela Covid-19, em Cabo Verde, está à volta de 1 por cento, tendo registado até agora 52 óbitos desde o início da pandemia.
Dados de segunda-feira, mostram que o arquipélago tem 553 casos activos, mantém dois doentes transferidos para os seus países, de um total de 5.281 casos positivos acumulados de covid-19 desde 19 de Março.
Os maiores casos diários registam-se na cidade da cidade, mas têm aparecido casos da doença um pouco por todo o país.
Em entrevista à televisão pública cabo-verdiana, o presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, disse que a situação da covid-19 em Cabo Verde é complexa, por isso, requer uma reavaliação permanente das medidas adoptadas.
O Chefe de Estado mostrou-se preocupado com reabertura das aulas. “Como pai, mas mesmo como Presidente da República, não deixo também de estar preocupado. Vamos abrir as escolas e isto pode ser uma fonte de risco acrescido de contágio e quer dizer que exige que isto seja muito bem pensado, planificado e executado” e sobretudo “deve haver uma atitude de explicação em detalhe de como se deve processar à entrada (nas escolas) e as regras que são exigidas”.
O inicio das aulas no arquipélago está previsto para 01 de Outubro e as aulas vão ser num sistema de menos horas presenciais, complementadas pela educação à distância através da rádio, da televisão e da internet.