O Presidente da República, João Lourenço, inteirou-se, nesta sexta-feira, do estado funcional do Hospital Américo Boavida (HAB).
Trata-se da segunda visita do Chefe de Estado a esta unidade sanitária de referência nacional desde que assumiu o poder, em 2017. A primeira ocorreu em 2018.
Durante a sua estada na referida unidade, João Lourenço, acompanhado de membros do Executivo, visitou as várias áreas de serviço, recebendo informações detalhadas sobre a infra-estrutura e modelo de atendimento aos pacientes.
O HAB, também denominado Hospital Universitário de Luanda, é o principal complexo médico-hospitalar da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto (UAN), constituindo-se como um vital campus-pólo para fins de ensino, pesquisa e extensão, sendo considerado o mais importante hospital universitário do país.
O seu nome é em homenagem ao médico e líder anticolonial Américo Alberto de Barros e Assis Boavida, considerado um dos heróis do processo de independência de Angola.
O HAB foi fundado em 1958 como Hospital de São Paulo, inicialmente indicado para tratamento de casos de acidentes de trabalho.
Entre 1968 e 1969 passa por uma reforma para funcionar, basicamente, como “hospital docente” dos Estudos Gerais Universitários de Angola.
Após a independência nacional, em 1975, as porções do hospital docente, que ainda estavam inseridas no Hospital Josina Machel foram finalmente transferidas e fundidas ao Hospital São Paulo, recebendo o nome “Hospital Universitário Américo Boavida”.
A unidade tem capacidade total de internamento para 800 camas, parte destas nos bancos de urgência de medicina, com 50, de pediatria, 40, cirurgias, 30, e a Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), com 15.
Conta com mais 300 trabalhadores e 173 médicos, entre angolanos e estrangeiros (os expatriados são maioritariamente cubanos). Tem quase todas as especialidades, excepto as de otorrinolaringologia e oftalmologia.