O Presidente da República, João Lourenço, recebeu, esta segunda-feira, em Luanda, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da TotalEnergies, Patrick Pouyanné.
Em declarações à imprensa, no final da audiência o PCA da TotalEnergies disse que deu a conhecer ao Chefe de Estado angolano o “Projecto Kaminho”, avaliado em seis mil milhões de dólares americanos, localizado na Bacia do Kwanza, a 100 quilómetros da costa, que, a partir de 2028, deverá produzir 70 mil barris de petróleo por dia, quando estiver em pleno funcionamento. O “Projecto Kaminho”, localizado em águas profundas da Bacia do Kwanza, contará com dois campos denominados “Cameia” e “Golfinho”.
“Estamos muito satisfeitos. A bacia tem uma reserva estimada em 350 milhões de barris e iremos extrair 70 mil barris por dia, o que deverá incrementar a produção nacional”.
Para o efeito, revelou, estar em construção, na República Popular da China, a plataforma e toda a rede submarina de transporte, sendo que o restante material será produzido localmente, nos estaleiros da Petromar.
Nele estará também em operações a sétima Unidade de Produção Armazenamento e Descarga (FPSO) da TotalEnergies em Angola, no quadro da qual serão aplicadas as mais modernas técnicas de descarbonização, para reduzir o impacto ambiental.
Entretanto, a produção petrolífera em Angola caiu para 1,073 milhões de barris/dia em abril, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).
Recorde-se que o pico da produção petrolífera de Angola foi atingido em 2008, com 1,903 milhões de barris por dia. Desde essa data, a produção de petróleo tem estado em declínio contínuo. A preços correntes, a diferença entre a produção actual e o pico de 2008 representa uma perda anual de cerca de 25 mil milhões de dólares em receitas petrolíferas.
Por Editor Económico
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