O Presidente da Renamo, Ossufo Momade, está de visita à província de Inhambane, sul de Moçambique, onde “denunciou perseguições e tortura de militantes e a expulsão de professores membros do principal partido da oposição no país.
O Governo já refutou as acusações.
O líder do maior partido da oposição, que tem estado a realizar visitas a diferentes províncias, diz que os membros da Renamo que trabalham para o Governo, sobretudo professores são perseguidos e expulsos dos seus postos.
Momade alegou que o Governo tem estado a tomar medidas que revelam falta de vontade política para uma verdadeira reconciliação nacional.
Segundo aquele líder partidário, um pouco por todo o país, “está a ser implementada e desenvolvida uma cultura e uma política de exclusão”.
O director do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), Adriano Nuvunga, considera, por seu turno, que Moçambique não é um país democrático “porque a violência política, a violência eleitoral e a intimidação, são utilizadas como instrumentos da governação”.
Por outro lado, o Presidente da Renamo diz que, face aos problemas que afectam a vida dos quadros e membros do partido, é fundamental vencer as próximas eleições, sendo por isso que tem estado a visitar todas as províncias moçambicanas, mas com as atenções centradas nas da zona sul.
Entretanto, o Governo refutou todas as acusações da Renamo, afirmando que casos de perseguição e tortura devem ser denunciados às autoridades policiais, para que possam ser investigados e os autores sancionados por isso.