Os prémios Grammy foram adiados de 31 deste mês para Março, em data a anunciar, devido à pandemia, informou, a Associação de Profissionais da Música (Recording Academy), em declarações à Associated Press.
A 63ª cerimónia dos Grammy, que atribuiu os prémios da indústria discográfica norte-americana, decorre em Los Angeles, no Staples Center, Califórnia, onde o número de infecções por covid-19 tem vindo a crescer.
Depois de ter sido numa primeira fase menos afectada do que outros estados dos EUA, a Califórnia tem assistido, desde o início de Novembro, um aumento de casos da Covid-19, com vários registos diários de milhares de novas de infecções.
O estado mais populoso dos Estados Unidos registou, em 31 de Dezembro, um recorde de 585 mortes. O condado de Los Angeles, o epicentro da crise na Califórnia, ultrapassou as 10.000 mortes pelo novo coronavírus, o que representa 40 por cento das mortes na Califórnia, o terceiro estado a atingir as 25.000 vítimas mortais.
Os organizadores dos prémios Grammy já tinham planeado uma cerimónia adaptada ao cenário de pandemia, sem audiência, apenas com os apresentadores e artistas convidados a actuar durante a emissão, no canal nacional CBS.
A cantora Beyoncé lidera as nomeações aos prémios da indústria discográfica americana, anunciadas no final de Novembro, com nove. Seguem-se Taylor Swift, o rapper Roddy Rich e a cantora britânica Dua Lipa, cada um deles com seis nomeações.
Para o Grammy de Álbum do Ano estão nomeados “Chilombo”, de Jhené Aiko, o disco homónimo dos Black Pumas, “Everyday life”, dos Coldplay, “Djesse vol. 3”, de Jacob Collier, “Women in music Pt. III”, das Haim, “Future Nostalgia”, de Dua Lipa, e “Hollywood’s Bleeding”, de Post Malone.