O director do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) sugeriu hoje que a introdução do português como língua oficial na Guiné Equatorial é visto como “uma oportunidade” para outros países, como os observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Gilvan Müller de Oliveira disse que “isso tem sido visto como uma oportunidade e abre a porta para que o português se torne oficial também em outros países”.
A CPLP está numa fase histórica, em que os países estão a ampliar a oficialidade das línguas, na óptica do responsável do IILP, em referência à institucionalização do português como língua oficial pela Guiné Equatorial em 2010, na tentativa do Governo daquele país entrar para a Comunidade.
“Os países percebem que as línguas são recursos e que é interessante que a população fale mais línguas, que possa haver mais línguas a circular e que elas são pontes para outros países”, sustentou, Müller de Oliveira, para quem “a internacionalização e a globalização é realmente um valor para um país e a multiplicação das línguas oficiais traz muitos benefícios para um país”.
Müller de Oliveira apontou que está a crescer o número de línguas oficiais no Mundo, “de uma maneira muito rápida”.
Além da Guiné Equatorial, são observadores da CPLP as Maurícias e o Senegal e para o director executivo do IILP “nada impede que o exemplo da Guiné Equatorial seja percebido como uma oportunidade”, sem precisar a existência de algum pedido nesse sentido. (voa.com)