A Direção-Geral de Saúde confirmou um total de 1.289 vítimas mortais da doença, no boletim epidemiológico divulgado esta sexta-feira.
Portugal registou, até à meia-noite desta quinta-feira, 30.200 casos confirmados da doença Covid-19, mais 288 do que ontem (ou um crescimento de 0,96%), segundo o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS). O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 1.289, o que corresponde a mais 12 mortes nas últimas 24 horas.
O relatório contabiliza, neste momento, 2.257 pessoas que aguardam o resultado laboratorial dos testes e 7.590 recuperadas. No entanto, 84 dos 576 doentes internados encontram-se em unidades de cuidados intensivos. A nível de sintomas, menos de metade (41%) teve tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 2o% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e apenas 12% sentiu dificuldades em respirar.
Lisboa e Vila Nova de Gaia são os concelhos portugueses com mais doentes, 2.107 e 1.535, respetivamente. Segue-se o Porto (1.337 casos de Covid-19), Matosinhos (1.257), Braga (1.199 e Gondomar (1.065), quatro municípios da região norte do país.
Em relação às vítimas mortais, 630 são homens (369 deles com mais de 80 anos de idade) e 659 mulheres (497 delas com mais de 80 anos de idade).
Na conferência de imprensa de ontem, a diretora-geral da Saúde alertou para a importância de manter os cuidados durante o verão ou em épocas de mais calor. “Os cidadãos não podem descurar as medidas”, realçou Graça Freitas.
“A questão da temperatura é uma questão que todo o mundo acompanha com ansiedade. Os outros coronavírus, os quatro que são sazonais, são sazonais porque aparecem sobretudo no outono e no inverno e começam a ter uma atividade muito baixa na primavera e no verão. Se este vírus tiver este comportamento vamos ter um alívio de casos no verão, mas não temos a certeza”, referiu a dirigente da DGS aos jornalistas.