O Capelão da Comunidade Católica angolana em Portugal, Henrique Simão Mutali, informou, esta terça-feira, em Lisboa, que os 504 angolanos saídos do país para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude 2023 estão “devidamente localizados e identificados”.
Em declarações à ANGOP, a propósito de informações veiculadas na imprensa portuguesa, sobre uma eventual fuga de 106 participantes, entre angolanos e cabo-verdianos, o padre reafirmou que o paradeiro de todos é conhecido.
Esclareceu que os participantes angolanos estão divididos em 25 grupos de 50 elementos cada, tendo sublinhado que cinco (três em Leiria e dois em Braga) não estão a participar das jornadas, mas estão em locais conhecidos.
Segundo o padre, até ao momento não foram notificados, pela Polícia de Segurança Pública portuguesa, de qualquer caso de desaparecimento, versão confirmada por uma fonte da Embaixada de Angola em Portugal.
“Nós confiamos nos nossos jovens, seleccionados dos grupos das paróquias ou movimentos apostólico, e temos controlo dos mesmo”, assegurou.
Nas Jornadas Mundiais da Juventude 2023, Angola participa com mais de mil e quinhentos jovens, provenientes de Angola e de outros países da Europa.
O evento, que acontece de três em três anos, junta centenas de milhares de jovens católicos de várias partes do mundo, com o foco em questões ligadas ao enquadramento e posicionamento dos jovens em torno dos problemas sociais e políticos nas comunidades. EJM/VM