VOA | João Marcos
Uma paralisação do trabalho de hora e meia, nesta Segunda-feira, 26, serviu de alerta para a possibilidade de greve no Porto do Lobito, na província angolana de Benguela, mediante um caderno reivindicativo que exige aumentos salariais na ordem de 100 por cento.
Agastada com o que chama de fraca acção sindical na empresa portuária, uma comissão ad-hoc dos trabalhadores diz ter reunido mais de 200 trabalhadores para dar a conhecer os fundamentos legais da reivindicação.
O caderno reivindicativo, que começa por exigir uma assembleia de trabalhadores, o ponto de partida para discussões à volta dos salários, vai chegar ao Conselho de Administração (CA) ainda esta semana, tal como ficou patente na paralisação ocorrida num período de mudança de turno.
Ezequiel de Carvalho, disse que para alem da assembleia de trabalhadores que qualificou (“ponto principal”) “vamos pedir um novo qualificador, mais justo, reajustes e aumento salarial de cem por cento”.
Ezequiel de Carvalho disse que se não houver resposta após cinco dias “vai haver uma greve, somos mais do que um grupinho, como eles dizem’’.