O presidente do F. C. Porto disse, recentemente, estar feliz com a confiança depositada na estrutura do clube para organizar, num curto espaço de tempo, a final da Liga dos Campeões no estádio do Dragão, mas lançou duras críticas à festa do Sporting e à decisão de deixar que haja público na bancada na última jornada da Liga, por adulterar “a verdade desportiva”.
Depois de referir que há uma “confiança total” na estrutura do F. C. Porto para organizar a final da prova europeia, numa declaração divulgada pelo Porto Canal, Pinto da Costa sublinhou a importância da decisão da UEFA para o clube, cidade e país. De seguida, o dirigente portista elogiou o presidente da Federação, que “tem grande prestígio junto da UEFA”, e partiu para as críticas. Primeiro, a festa sportinguista, em Lisboa, na noite em que venceu o campeonato.
“Depois da vergonha a que se assistiu em Lisboa, há dois, dias, é necessário desmanchar a má imagem que Portugal deu a todo o país”, afirmou, garantindo que as autoridades nacionais permitiram “cenas degradantes em termos de saúde pública”.
Apesar de não ver motivos para que não haja público nos estádios, tal como vai acontecer na final da Liga dos Campeões, Pinto da Costa criticou a decisão “à boleia” da final europeia de permitir adeptos na última jornada da Liga aos clubes que jogam no seu estádio.
“É uma medida oportunista, é uma medida que eu reprovo, porque vai contra a verdade desportiva. Pôr na última jornada clubes a jogar em casa ou fora é pô-los em desigualdade. Há clubes que vão ter apoio, há jogos importantes e decisivos. Há clubes que vão poder contar com o apoio do público e há clubes que não vão poder ter esse mesmo apoio”.