A 7ª Comissão de Cultura, Assuntos Religiosos, Comunicação Social, Juventude e Desportos da Assembleia Nacional de Angola e a Comissão de Carteira e Ética discutiram nesta quarta-feira, 24, a situação da comunicação social no país e a entrada em vigor da carteira profissional.
A jornalista Luísa Rogério lamentou o facto de até este momento não estarem criadas as condições para o funcionamento do órgão, enquanto o Parlamento promete ajudar.
As primeiras carteiras dos profissionais da imprensa podem começar a ser emitidas logo que o Estado assegure as condições mínimas para o funcionamento da Comissão de Carteira e Ética.
“Tão breve quanto possível, caso nos deem uma sede, um espaço para trabalhar”, disse Luísa Rogério, lembrando que cabe ao Estado dotar a Comissão de meios para o seu funcionamento.
Enquanto se desconhece de onde virá esse financiamento, Rogério afirmou ser seu entendimento “que essa dotação orçamental deve ser alocada de forma directa”.
O presidente daquela comissão especializada do Parlamento, Boaventura Cardoso, reconheceu haver problemas estruturais, com a falta de um orçamento para o andamento dos trabalhos e prometeu “ajudar a superar esses problemas”.